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Doença pulmonar obstrutiva crônica

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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição respiratória grave e progressiva que afeta milhões de pessoas no mundo, dificultando a respiração e impactando diretamente a qualidade de vida.

O que é DPOC?

  • Bronquite crônica: tosse com produção de catarro por, no mínimo, 3 meses, ao longo de 2 anos consecutivos, acompanhada de dificuldade respiratória.
  • Enfisema: destruição e dilatação irreversible dos alvéolos, responsáveis pela troca de gases.

Principais causas e fatores de risco

  • Tabagismo: principal causa de DPOC. Mesmo após parar de fumar, o progresso da doença pode ser retardado.
  • Poluição do ar, fumaça de lenha e exposição ocupacional: contribuem significativamente, especialmente em regiões com combustíveis de biomassa.
  • Fatores genéticos: como a deficiência de alfa-1 antitripsina, que aumenta o risco de enfisema precoce, mesmo em não fumantes.

Sintomas comuns

  • Fase inicial (40–60 anos): tosse com pouca produção de muco, principalmente pela manhã; leves episódios de falta de ar.
  • Progressão da doença: dificuldade para respirar persistente, aumento das infecções respiratórias, perda de peso, fadiga, tosse com sangue, alterações de cor na pele (cianose), tórax em tambor.
  • Crises de DPOC: piora súbita de sintomas (febre, falta de ar em repouso, produção excessiva de catarro) podem levar à hospitalização.

Complicações possíveis

  • Insuficiência respiratória aguda: risco de internação e necessidade de suporte ventilatório.
  • Hipertensão pulmonar e cor pulmonale: aumento da pressão nas artérias dos pulmões e sobrecarga do coração direito.
  • Policitemia secundária, arritmias, osteoporose, depressão e refluxo: condições associadas que agravam o quadro.

Diagnóstico eficaz

  • Espirometria: exame fundamental para medir a obstrução do fluxo de ar (VEF1 e VEF1/CVF).
  • Radiografia ou tomografia torácica: identificação de superinflação pulmonar ou enfisema.
  • Exames laboratoriais: oximetria, gasometria arterial e dosagem de alfa-1 antitripsina, quando necessário.

Tratamentos recomendados

  • Parar de fumar é a medida mais eficaz para desacelerar a evolução da doença.
  • Medicamentos inaláveis: broncodilatadores (antagonistas muscarínicos e beta-agonistas) e corticosteróides para reduzir sintomas e crises.
  • Vacinas obrigatórias: contra influenza, pneumococo, COVID-19 e VSR.
  • Reabilitação pulmonar: exercícios, suporte nutricional e psicológico, visando manter independência e qualidade de vida.
  • Oxigenoterapia domiciliar: necessária em casos avançados para melhorar a oxigenação e reduzir complicações.
  • Tratamentos avançados: antibióticos prolongados, cirurgia de redução do volume pulmonar, implante de válvulas endobrônquicas ou transplante pulmonar, em casos selecionados.

Prognóstico

A DPOC progride se o paciente continua fumando. Parar proporciona benefícios significativos, mesmo em estágios avançados.

Nos casos graves, há necessidade de suporte para atividades diárias, com risco aumentado de óbito por insuficiência respiratória, infecções, complicações cardíacas ou câncer.

Referência: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc

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